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Quem é Ghil Brandão ?

Data da publicação: 25 de junho de 2020 Categoria: Notícias, Quem é, Sem categoria Tags: , , , ,

Nascido no dia 21 de junho de 1968, Ghil Brandão é ator, diretor e professor. Interessou-se por teatro ainda criança, com apresentações na escola e encenações da Paixão de Cristo, sonhando em se apresentar no Teatro São João, na sua cidade natal. 

Ingressou no curso de Letras da Universidade Federal do Ceará, onde montou o espetáculo “Orpheu”, com poemas de Mário de Sá. Então, em 1990 torna-se aluno do Curso de Arte Dramática (CAD). Participou de vários experimentos com o professor Ricardo Guilherme, dentre eles “Senhora dos Afogados”, de Nelson Rodrigues

Em 1996, retorna ao CAD como professor efetivo. Para Gil Brandão, o CAD tem uma importância histórica, visto que foi a primeira escola de formação de atores no Ceará, conseguindo aglutinar muitos artistas em Fortaleza, dando-lhes a oportunidade de estudar teatro e de se apresentar em palcos nacionais. 

Ao ser questionado sobre um personagem que marcou sua carreira, Gil relembra de A Persona, do espetáculo “MERDA!”, de Ricardo Guilherme. Ele se desdobrava em vários: o Bode, o Pajé, o Folião, a Rainha do Maracatu e Mateus e Catirina do Bumba-meu-boi. Em seu espetáculo mais recente, “Os Tamboretes”, feito em parceria com o ator, diretor e arte educador Joca Andrade, Ghil expressa seu prazer em interpretar Raimunda, por ser uma personagem forte, destemida e com um jeito engraçado de ser. 

Ele relembrou o porquê escolheu teatro como profissão para sua vida: “Por ser uma arte que alia divertimento e reflexão crítica, encontro presencial entre o artista atuante e o espectador, desde os seus primórdios”, conclui. 

Ghil Brandão foi um dos fundadores do curso de Licenciatura em Teatro da UFC, que este ano completa 10 anos. Além de ser professor de Teoria e Prática Teatral do curso de Teatro, é também professor colaborador do Mestrado Profissional em Artes do IFCE

Ele é também mestre em História pela UFC com a dissertação “A festa de Maracatu: cultura e performance no maracatu cearense”, e doutor em Artes pela UFMG com tese sobre o Teatro Radical Brasileiro

Matéria escrita por Vitória Rodrigues, bolsista de comunicação 

 

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