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Universidade Federal do Ceará
Tupa – Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno

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CUIA: Mostra de Artes Cênicas começa nesta terça-feira no Teatro Universitário

Data de publicação: 27 de setembro de 2019. Categoria: Notícias, Quem é, Sem categoria
Proposto por grupo de artistas, a Mostra visa exibir trabalhos multilinguagens, atravessados pelo circo, dança e teatro

Divulgação | Fotografia: Levy Mota

A CUIA: Mostra de Artes Cênicas acontecerá nos dias 1 a 4 de outubro, às 18:30, no Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno e no dia 5 de outubro, às 18h, no PIRARUCU – Espaço de Invenção. A CUIA é um evento destinado a exibição de trabalhos multilinguagens atravessados pelo circo, dança e/ou teatro com duração de até 20 minutos. Serão apresentados 18 trabalhos de artistas das cidades de Caucaia, Cascavel, Fortaleza, Itapipoca e Maracanaú. Na mesma noite, haverá debates após as apresentações, proposta criada para construção de redes de criação. A Mostra está com ingressos a R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

A CUIA é composta por um grupo de artistas residentes de Fortaleza que buscam realizar a mostra de artes a partir da perspectiva de: quem produz, onde e o que está sendo produzido na cena nacional atualmente. O projeto tem como objetivo convocar os mais diversos projetos que estão trabalhando ativamente para a construção sobre formas possíveis do olhar artístico. O elemento “cuia” tem como significado: desdobramento, mistura, transformação, suporte, apoio do beber, do comer, da sonoridade, um elemento significativo para cultura cearense. 

A produção está sendo realizada pelo Coletivo Residentes e tem como apoiadores: Associação de Bailarinos, Coreógrafos e Professores do Ceará (PRODANÇA), Comedores de Abacaxi S/A, PIRARUCU – Espaço de Invenção, Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno e Secult Arte/UFC. O projeto CUIA tem como ficha técnica: Aracy Frutuoso (registros fotográficos do evento), Andrei(a) (assistência de montagem), Ayrton Pessoa Bob (arte gráfica e montagem de som), Charles Mesquita (assistência de montagem), Icaro Limas (direção geral e social mídia), Isabel Azevedo (assistência de montagem e social mídia), Juliana Tavares (direção geral e social mídia), Lucas Madí (assessoria de imprensa), Lucas Sousa (assistência de montagem), Mikael Linhares (assistência de montagem) e Raí Santorini (montagem de luz). 

Programação: 

01/10 | 18:30 | Entrada Gratuita | Teatro Universitário

  • O que é ser humano? – Nathália Fiuza

Um corpo que fala de corpos. Através do toque ao público, e de uma pergunta não tão simples, a performance se faz como uma linha de conexão entre o corpo, o pensamento, a história, o visual, o externo e o interno.

  • NÓS.BOMBA – Dan Borges, Gerson anderson, Jéssica Sá, Juliana Tavares, Naelly Vieira e Raí Santorini

Quatro pessoas são colocadas dentro de um espaço. A partir de então, o objetivo é encontrar formas de conviver coletivamente. A repetição torna-se necessária. O espetáculo é uma crítica à manipulação de sistemas anônimos (ou não) que estão diariamente convivendo entre nós.

02/10 | 18:30 | R$10 / R$ 5 | Teatro Universitário

  • Travestis engolirão o mundo – Levi Mota Muniz

Quantas facas arrancaram nossos baços até que comecemos a empunhá-las com nossas mãos? Travestis engolirão o mundo é um solo cênico-performático de Levi Mota Muniz, na qual a performer denuncia o extermínio-violência contra pessoas trans por meio de artifícios interlinguísticos, utilizando do seu corpo sentado em uma cadeira, um vestido vermelho e de duas facas para debater sobre as questões suscitadas.

  • Implosão sob Peles – Grupo Bitzer0

O trabalho trata-se do estado de implosão causado pelo acúmulo rotineiro que apresenta-se pulsante quanto corpo, gerando vestígios que se manifestam através de movimentos reverberados pelas emoções sob a pele comunicando o caos das aflições da carne, dando assim um estado plural ás singularidades dos corpos em cena.

  • A voz da minha pele – Coletivo Cabeça

Se constrói no pertencimento de margem e identidade dos atores/atrizes. As vivencias diárias de cada ator/atriz proponentes da cena serão o ponto de partida para a nossa dramaturgia coletiva, legitimando cada fissura apresentada/representada. Pensando uma estética de diário de afetos de localidade, as histórias irão se passar em um lugar de destruição/construção, uma cena construída a partir da nossa destruição do que é dado a nós.

03/10 | 18:30 | R$10 / R$ 5 | Teatro Universitário

  • Coletivo Arremate – MAMÍFERA: EM FRAGMENTO

Talvez em 38 semanas eu me arrependa e tente subverter todas as imagens, que me fizeram acreditar serem reais. Qual a maldade em te querer tão bem, a ponto de te privar do desprazer de me conhecer?

  • Ana Paula Prudêncio – CORREDOR

Num jogo entre teatro/equilíbrio a cena suscita questões acerca da violência obstétrica.

  • Tamara Lopes de Sousa – JOSEFA

Josefa (85) recebe o laudo médico e decide ir para o Rio de Janeiro sem avisar a família. Na rodoviária, ela encara antigas lembranças, tecendo um rosário de memórias, que a fazem entender como chegou até aquele ponto.

  • Cia de Dança Passo D’Arte – GIRA SOIS 

A dança para Cia sempre foi nosso sol. A busca da luz é o nosso direcionamento, o que nos move, o que nos gira. Gira Sóis.

04/10 | 18:30 | R$10 / R$ 5 | Teatro Universitário

  • Cia Breu de Vagalumes – CADERNO D’ÁGUA

O Caderno D’água é uma experiência, um espetáculo em construção que fala sobre infância e a relação com a mãe. É um copilado de sensações; cheiros, texturas, sons, paladar, que fazem emergir memórias e sensações do fundo da gaveta de nossos pensamentos.

  • Caravana Tragos – AS TRÊS VELHAS

Três velhas em uma casa sem quartos, só de salas, envoltas numa rede de falsos moralismos e castidade, sufocando tudo que é diferente e não se encaixa em seus padrões.

  • GATEQ (Grupo de Artes e Teatro Edson Queiroz) – NA PELE

NA PELE leva para cena por meio de alunos da escola estadual, uma rizoma de caos sociais, tratados na pele pelos próprios atores situações do cotidiano focando sempre nas minorias. Sentir na pele o preconceito, o racismo, o feminismo, machismo, a politicagem, a xenofobia, violência, a miséria, as religiões etc… Na pele é um resgate a história de todos que diariamente passam por situações constrangedoras outras até com efeito mortal. Tem muito de cada um ali, uma empatia que perpassa do diretor da esquete até o técnico de som. Uma homenagem aos grandes revolucionários da história mundial, nacional, cearense e até local. NA PELE carrega nas suas bolsas as árduas toneladas daqueles quem não tem voz.

  • Rafaela Lima (Cia Balé Baião) – FRUTACOR

O “Frutacor” assume a objetificação do corpo da Mulher como marcador de investigação resultante da relação estética do corpo feminino à Frutas. Não importa suas lutas diárias, para esse sitema misógeno o que é mais exigido é que esteja no padrão de “mulher fruta”, calada e submissa. Quantas mulheres vivem e alimentam essa versão? Quanto de mim ainda acredita nessa versão feminina? O“Frutacor” é um grito repúdio de todas elas.

05/10 | 18:00 | R$10 / R$ 5 | PIRARUCU – Espaço de Invenção

  • Jordana Nascimento – NÚMERO 1

NÚMERO UM traz questionamentos sobre uma sociedade machista e patriarcal que delimita e condena qualquer que seja ação e desejo das mulheres.

  • WENNER MESQUITA – O SOGÊNIO

“O Sogênio” é um espetáculo em processo do palhaço homônimo. Explorando o cômico com o payaso e o bufão e envolvendo politicamente seu corpo, fugindo dos padrões da beleza tradicional. Wenner Mesquita coloca em cena dois números criados durante sua pesquisa, “A barriga” e o “Que vergonha”, que transgridem sobre a ideia do puritanismo e pessoalmente resgata a autoestima para o artista em cena.

  • Coletivo Yabás – PELA FORÇA DA LINHA

O tambor demarca o espaço físico e o corpo percorre o espaço da rua numa dança para Exu.

  • Átila Frank Moura Sousa – CORPO E SANTO

“Corpo e Santo” é o resultado de uma pesquisa de movimento corporal e vocal sobre a violência contra a periferia. Baseia-se no estudo de ações físicas, dança e canto, partindo do texto “Mineirinho” de Clarisse Lispector. O trabalho trata da perspectiva desumanizada do indivíduo praticante de crimes e a questão da sociedade como responsável pelos seus. Questionamento dos valores cristãos e da justiça humana, uma sociedade que deseja realizar justiça com as próprias mãos.

  • Alysson Lemos – NULONUNCA [espetáculo.jogo.experimento]

Posicionamento é a ação de se posicionar em relação a algo, tomar uma atitude e assumir um partido sobre determinado assunto. NULONUNCA é um jogo de escolhas, e as consequências serão determinadas pelo posicionamento dos jogadores durante a ação, assumindo a regra inicial de que já somos perdedores o caminho que nos resta é jogar até as últimas consequências.

Serviço:

Dias: 1 a 4 de outubro de 2019 às 18:30 no Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno

(Avenida da Universidade, 2210 – Benfica)

5 de outubro de 2019 às 18h no PIRARUCU – Espaço de Invenção (Rua Floriano Peixoto

1437 – Centro)

Entrada: R$ 10 (inteira) R$ 5 (meia)

Obs.: No 1º dia a entrada será gratuita

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