Quem é Juliana Rangel?
Data da publicação: 30 de junho de 2022 Categoria: Notícias, Quem é, Sem categoriaA baiana Juliana Rangel nasceu no dia 20 de setembro n<a href=”https://www.gluelesswigsshop.com/human-hair-wigs-sales/”><strong>colored human hair wigs</strong></a>
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a cidade de Salvador. Ao formar-se em Fonoaudiologia pela UFRJ, voltou para a Bahia em 2001 e, como sempre se interessou pela relação corpo-voz do ator, foi contratada, no ano seguinte, como professora substituta na Escola de Teatro da UFBA, para lecionar na área de voz. “Lá conheci e me engajei em uma gama de projetos de encenações tanto com estudantes, como com professores-encenadores do teatro e da dança da cidade de Salvador, também já tinha um grande interesse e vivência com o corpo, daí a relação com a voz encarnada e a voz do corpo que até hoje instiga minhas pesquisas”.
Juliana foi chamada para integrar a equipe técnica de preparação vocal do espetáculo “Deus danado”, montagem do grupo Rapsódia de Teatro, que teve repercussão local e nacional. Ali ela percebeu que seu envolvimento com o teatro era muito mais do que apenas preparar o elenco. Começou a assumir outros papéis no grupo, como assistente de direção, co-direção, produção, discussões políticas com outros grupos. “A voz da cena nasce a partir de uma linguagem que é criada, a cada processo existe um outrar da voz, que tem a ver com os corpos envolvidos em um coletivo de criação, com o corpo da cena que vai ganhando uma pele, um contorno que se relaciona com a plateia”.
Fez mestrado em Artes Cênicas (UFBA) e doutorado em Educação Brasileira – eixo de música (UFC). A professora faz questão de frisar que suas experiências vieram da prática teatral, enriquecidas pelo pesquisar mas que também foram maturadas a cada encontro, a cada processo de criação que é a sala de aula. Lecionou no Curso Técnico Profissionalizante Sitorne, em Salvador, e foi professora de voz do curso de Teatro Bacharelado e Licenciatura da FSBA, além de ministrar
cursos livres em ONGs e em grupos de teatros de instituições. Foi uma das primeiras professoras do curso de Teatro-Licenciatura da Universidade Federal do Ceará, inaugurado em 2010.
Para Rangel, os desafios encontrados no mundo teatral são constantes, ainda mais no mundo atual, com a política neoliberal que precariza as leis trabalhistas e a instância pública. É preciso cuidar, fazer, expor, dar visibilidade à importância e as necessidades da arte, fortalecendo esse campo profissional. A intervenção no espaço formativo da escola de ensino básico também é de crucial importância, visto que trabalha a formação de cidadãos. “Acho de extrema importância social para o mundo e também para o meio teatral a atuação com paixão, engajamento, conhecimento e afinco nas escolas, e para isso a formação desses professores nos cursos de licenciatura em teatro é de suma importância”.
Mas as dificuldades não fazem com que Juliana pense em desistir, pelo contrário. “Eu sou energizada pelo abalo do encontro e desafio que é a sala de aula. E quando falamos de sala de aula em teatro falamos de um encontro entre corpos, entre vozes, de expor, ex-por novamente, outrar, expressar, escutar, transcriar a nós mesmos e o mundo no qual vivemos”. Para a professora, a cada nova turma do curso de Teatro da UFC essa energia é renovada, assim como a cada novo processo de criação realizado na disciplina de Pesquisa de voz para a cena. Há ainda o grupo de pesquisa Vocalidades Poéticas, um espaço extracurricular onde aprofunda-se a pesquisa vocal e pode-se tecer relações com outros artistas. “Neste grupo de pesquisa, por exemplo, fizemos a cena-instalativa ‘água, flores e anjinhos’ com estudantes-mulheres do curso de teatro e estudantes do curso de cinema e audiovisual da UFC e também desenvolvi outro projeto chamado ‘Lararana‘, com estudantes do Teatro e música, neste investigamos as vozes da mitologia indígena brasileira”. É o cruzar saberes na universidade que faz com que Juliana vibre, crie e se fortaleça na sua caminhada de docente. “E é este movimento que permite o constante reprocessar do meu próprio fazer”.
Matéria escrita por Vitória Rodrigues, bolsista de Comunicação